Acerca da existência deste Blog...

A existência deste Blog é devido aos muitos pedidos de colegas e professores para a difusão dos temas abordados em sala de aula, com ênfase em filosofia, sociologia, psicanálise e outros tantos temas que desencadeiam uma masturbação cerebral, e que com sorte proporcionará um orgasmo múltiplo nas cabeças pensantes dos alunos mais concêntrados.
Sem mais....
Anderson Porto

31.10.11

Amor, sexo, casamento, Freud e evolução da espécie humana.

Deixando a morte um pouco de lado agora, irei falar (escrever ou digitar, como o leitor deste placebo preferir) do amor, do sexo e do casamento.

Um dos últimos temas abordados nas aulas de Filosofia, meu professor trouxe um texto de Sigmund Freud sobre a pulsão sexual. Tendo este texto como ponto de partida para os assuntos: amor e casamento.
E com a ajuda de Freud, e vários estudiosos do teorema de evolução e seus estudos sobre as espécies, é que consegui chegar a conclusão de que o amor, o sexo e o casamento são coisas opostas umas as outras (sim, é óbvio para alguns...Mas vejamos o porque.)

Primeiramente falarei do sexo...




Sexo, ah, o sexo...Um dos prazeres momentâneos mais desejados pelo ser humano (prova disto é a circulação de dinheiro movido pela indústria pornográfica, que só perde para o tráfico de drogas),  inclusive o ser humano é um dos únicos animais que o faz para obter prazer, não necessariamente com o objetivo de procriar.
Esta é a primeira e a principal diferença entre o sexo e o amor, o amor é um “sentimento” duradouro, onde o casal vive em um incessante aprendizado de como viver com seu parceiro.
O sexo gera um prazer momentâneo, um orgasmo dura poucos segundos, é um prazer que pode ser obtido até sozinho em sua casa, e que  não requer amor nenhum para isso.

O desejo sexual é instintivo, animal, o amor é algo mais sociológico, imposto pela sociedade e as leis de monogamia e etc.

O sexo é algo instintivo para garantir a sobrevivência da espécie, mas e o amor?
Qual sereia a real finalidade desse  “sentimento”?
E foi assistindo um documentário sobre a vida animal que eu cheguei à conclusão que o ser humano é totalmente dependente de seus entes próximos, sua família.
Sim, sim...É óbvio...Mas raramente pensamos no porque disto, muito menos relacionando o fato do amor com a família.
Um exemplo na vida animal:

A tartaruga marinha vai à praia e bota seus ovos e depois disso ela os abandona à própria sorte, os filhotes de tartaruga nascem, vão para o mar e 3 a cada 10 sobrevivem.

O mesmo acontece com os crocodilos, onde a mãe abandona seu filhote muito antes dele completar sua vida adulta.

Os cavalos nascem, tombam um pouco mas logo ficam em pé. A maioria dos mamíferos já nasce andando!

Foi assistindo a esse documentário, lendo alguns textos de Freud, e pesquisando sobre a evolução das espécies que eu descobri a importância do amor.

No tempo dos homens das cavernas, o macho saía para caçar, enquanto a mulher permanecia na caverna sozinha tomando conta dos filhos. Se o homem fosse como os outros animais, se ele abandonasse suas crias à própria sorte, a espécie acabaria.Por isso o amor existe, ele foi um mecanismo criado pela natureza (ou por Deus,se o leitor preferir)para que as espécies, (não só a humana)conseguir sobreviver.

O sexo serve para a reprodução da espécie, e o amor garante sua sobrevivência.

Bem, vejamos agora o casamento, segundo o dicionário Aurélio casamento, do latim casamentum, que deriva de “casa”  “terreno com uma habitação instalada”, que é o primeiro passo para se poder ter uma relação boa no casal, evitando confusão com as famílias. Um exemplo:

 Um rei queria unificar os reinos – ou “casas” – com outro rei, daí ele dava a mão de sua filha para o filho de outro rei, e eles se uniam em matrimônio, “casando” os dois reinos. Só que quem disse que eles se amavam?Eles se casavam sem nem mesmo conhecer um ao outro, sem existir amor, mas para  unificar as famílias.

 Se você analisar bem o casamento, verá que ele é uma forma de unir “casas” ou “famílias” pelo simples fato de que a mulher geralmente “ganha” o sobrenome da família do marido, unindo-se assim a família dele. (sim, óbvio, mas você já parou para pensar desta forma?)

 

Outra prova é que o casamento pode ser comparado a um  negócio, ou uma transação:Você chama testemunhas e assina um contrato, onde aceita a união de suas famílias baseado em leis de divisão de bens e etc. A quebra desse contrato implica em penalidades que podem ir de uma simples proibição de se casar uma segunda vez, até a obrigatoriedade de pagar uma “multa” (pensão) pelo resto de sua vida.

 Agora caro leitor, consegue me responder: o que é o amor?Um prazer momentâneo? Um contrato legal assinado com a presença de testemunhas?

Não! As pessoas é que confundem as coisas.

Se fosse assim, se um contrato e um orgasmo fossem provas de amor, advogados e atrizes pornôs não seriam tão odiados pela sociedade como são hoje.

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