Acerca da existência deste Blog...

A existência deste Blog é devido aos muitos pedidos de colegas e professores para a difusão dos temas abordados em sala de aula, com ênfase em filosofia, sociologia, psicanálise e outros tantos temas que desencadeiam uma masturbação cerebral, e que com sorte proporcionará um orgasmo múltiplo nas cabeças pensantes dos alunos mais concêntrados.
Sem mais....
Anderson Porto

22.10.11

Especialidades.


Muito bem, muito bem. Eis a criatura que vive de ilusões. Apenas VIVE, de coisas simples. Grandes reflexões á parte. Meu querido Porto deu-me permissão de postar aqui, mas deixo a tarefa de grandes textos e abordagem de determinados temas na responsabilidade dele. Estou aqui somente para falar coisas bonitas, falar do meu amor; serão raras minhas postagens com algum interesse maior. Não preciso disso.
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Imagine uma praia perfeita,
Sem uma sereia.
Imagine um esconderijo perfeito,
Sem um tempo.
Imagine um Éden perfeito
Sem um amigo, sem uma serpente.
"Sentir-se solitário e satisfeito ao mesmo tempo,
Eu acredito,
É um tipo raro de felicidade"
Eu deveria me vestir de branco e procurar o mar
Como eu sempre quis? - ser uma com as ondas.
De que adiantaria?
Uma alma solitária
Uma alma oceânica.
Eis o paradigma da criatura do amor: viver consciente da melancolia de um mundo de lascívias, mas ignorar o infinito de informações lamuriosas e viver de ilusões. Estar consciente da própria inconsciência. Escolhas. A droga perfeita. O conhecimento liberta, mas sem a inocência, não há sentido. Não há sentido em estar em constante escravidão de páginas secas de conhecimento desesperado. A alma seca como páginas empoeiradas. Eu ignoro todo o desespero que ainda necessito, e me liberto com a inocência de escolhas sem sentido, com a languidez molhada do oceano em minha alma.
Eu só desejo me tornar algo bonito através do meu amor, da minha devoção silenciosa por um ser, cujo amor me liberta, e lava as páginas secas da minha alma. Apenas escolhas.
Meu querido Porto. O único motivo, a única razão. O meio-termo.

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