Muito bem, muito bem. Eis a criatura que vive de ilusões. Apenas VIVE, de coisas simples. Grandes reflexões á parte. Meu querido Porto deu-me permissão de postar aqui, mas deixo a tarefa de grandes textos e abordagem de determinados temas na responsabilidade dele. Estou aqui somente para falar coisas bonitas, falar do meu amor; serão raras minhas postagens com algum interesse maior. Não preciso disso.
...
Imagine uma praia perfeita,
Sem uma sereia.
Imagine um esconderijo perfeito,
Sem um tempo.
Imagine um Éden perfeito
Sem um amigo, sem uma serpente.
"Sentir-se solitário e satisfeito ao mesmo tempo,
Eu acredito,
É um tipo raro de felicidade"
Eu deveria me vestir de branco e procurar o mar
Como eu sempre quis? - ser uma com as ondas.
De que adiantaria?
Uma alma solitária
Uma alma oceânica.
Eis o paradigma da criatura do amor: viver consciente da melancolia de um mundo de lascívias, mas ignorar o infinito de informações lamuriosas e viver de ilusões. Estar consciente da própria inconsciência. Escolhas. A droga perfeita. O conhecimento liberta, mas sem a inocência, não há sentido. Não há sentido em estar em constante escravidão de páginas secas de conhecimento desesperado. A alma seca como páginas empoeiradas. Eu ignoro todo o desespero que ainda necessito, e me liberto com a inocência de escolhas sem sentido, com a languidez molhada do oceano em minha alma.
Eu só desejo me tornar algo bonito através do meu amor, da minha devoção silenciosa por um ser, cujo amor me liberta, e lava as páginas secas da minha alma. Apenas escolhas.
Meu querido Porto. O único motivo, a única razão. O meio-termo.
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